Já era tempo que as roupas se rendessem às mudanças que imaginamos antes de comprá-las – uma manga mais longa, uma barra mais curta, o mesmo vestido mas em outra cor.
No site Laca, um serviço de costureira virtual, a ideia é essa. A cliente parte dos modelos oferecidos e escolhe desde o tecido ao desenho da gola.
Nem os criadores, o publicitário Patrick Petry e a estilista Laura Rocha, sabem dizer quantas combinações o site que inauguraram em abril oferece. Os dois apostam na ideia de deixar o desenho final para a cliente, sem restrições. “Queríamos mudar o conceito de que o estilista diz como deve ser o modelo”, diz Patrick.
A investida inicial é clássica, com peças mais atemporais. O jogo de criação se concentra nos detalhes e contorna um problema comum no mercado de moda: “quando uma tendência está muito forte, não se encontra o inverso dela para comprar”, diz Laura.
O caimento justo exige um hábito quase esquecido, o de tomar medidas. Se preferir, a cliente pode optar pela padronagem brasileira
Fugir das coleções bianuais também faz parte do conceito: “Peças novas vão sendo inclusas, mas não numa leva ou presas a uma sazonalidade”, diz Laura, que quer um serviço mais voltado ao estilo pessoal do que às tendências de cada estação.
Com ateliê em Porto Alegre, a Laca opera com quatro costureiras e vende para todo o Brasil.
Vi na Marie Claire